Hace un par de semanas tuve la oportunidad de participar en uno de los congresos más importante para cualquier entidad que necesita dinero para ayudar: el Congreso Internacional de Fundraising.
Desde Xai-Xai nos fuimos directos a un centro de conferencias a los alrededores de Amsterdam, concretamente en Noordwijtkerhout. Cinco días repletos de masterclass, talleres y sesiones con grandes gurús del Fundraising, 1000 delegados de 65 nacionalidades diferentes.
¿Qué puede aportar/aprender una pequeña ONG como Khanimambo? les decía yo a la invitación que me hicieron para participar… La respuesta la he encontrado en cada persona que he podido conocer en este macro encuentro.
Lo primero que hemos aprendido es que lo que mejor define el tamaño de una ONG no es ni su presupuesto ni el número de proyectos que lleva a cabo en uno o 30 países, lo que mejor define el tamaño de una ONG es el impacto que tiene. El impacto mide el resultado. Es lógico y gratificante porque he podido defender a nuestra pequeña fundación por el enorme impacto en Xai-Xai, del que soy testigo a diario.
Lo que sí funciona, lo que no…, las nuevas ideas desde países mucho más punteros en el mundo del Fundraising, o el impagable testimonio de otras “pequeñas” y maravillosas ongs repartidas por todo el mundo.
En los cinco días que estuve en ese pueblo, cuyo nombre jamás podré pronunciar bien, conocí a personas que se esfuerzan con toda su pasión en conseguir fondos para que su proyecto salga adelante. Ha sido muy motivante conocer a cada uno de ellos por la ilusión con la que creen y sienten formar parte de algo. ¡El mundo está lleno de gente buena!
Cinco días que, además de aprovechar para aprender e inspirarme con cada ejemplo, he podido reflexionar mucho sobre los pasos que queremos dar en Khanimambo en un futuro próximo. Analizar en profundidad nuestro método de trabajo especialmente en el área de Fundraising y espero que todos notéis ese aprendizaje en las próximas acciones que vamos a llevar a cabo.
Confieso que han vuelto a mí sentimientos reafirmantes de cómo somos distintos a la mayoría de proyectos que frecuentan congresos como este. Somos una pequeña ONG con un gran impacto, pero que tenemos una cercanía con nuestros colaboradores y beneficiarios muy especial, casi único y de eso ningún ponente consiguió hablar. Mantengámonos así, pensé de camino al aeropuerto.
El lema del congreso era: inspirar, conectar, transformar. Y estas tres palabras juntas me llevaron en un momento dado a recordar cuál fue esa inspiración que tuve en mi vida, que me marcó y cambió para siempre… que me hizo conectar con mi lado más solidario y que me llevó a transformarme en lo que soy hoy. Sólo con esa reflexión y, principalmente, con ese recuerdo tan importante pude darle sentido a este lema. Inspirar, conectar, transformar porque en palabras del brillante Kumi Naidoo (director ejecutivo de Greenpeace) “la mayor contribución que podemos hacer no es dar nuestra vida por una causa, sino el resto de tu vida”.
Aquí os dejo una de las pequeñas joyas que visualizamos en el congreso :-)
[:en]
A couple of weeks ago, I had the chance to take part in one of the most important congresses for any organization that needs money to help: the International Fundraising Congress.
From Xai-Xai, we went directly to a conference centre on the outskirts of Amsterdam, in Noordwijtkerhout, to be precise. Five days filled with masterclasses, workshops and sessions with great fundraising gurus and 1,000 delegates from 65 different nations.
“What can a small NGO like Khanimambo contribute/learn?”, I said to them when they invited me to take part. I found the answer in each person I was able to see at this massive meeting.
The first thing we learned is that what best defines the size of an NGO is neither its budget nor the number of projects it carries out in 1 or 30 countries. What best defines the size of an NGO is the impact it has. Impact measures the effect. It makes sense and is reassuring because I have been able to support our little foundation with the enormous impact it has in Xai-Xai, which I see every day.
What works well, what doesn’t… new ideas from countries that are far more innovative when it comes to fundraising, or the priceless stories of other “small” and amazing NGOs spread across the world.
Over the five days I spent in that town, whose name I can no longer properly pronounce, I met people who were striving, wholeheartedly, to get funds to take their projects further. It was really encouraging to see the enthusiasm they all had and to feel part of something. The world is full of good people!
Five days that, besides being able to learn from and be inspired by every example, helped me to think a lot about the steps we want to take at Khanimambo in the near future, look in detail at our working method, particularly for fundraising, and I hope that you all notice this apprenticeship in the initiatives that we will soon be implementing.
I admit that my confidence has returned to me about how we are different from most organisations that attend such conferences. We are a small NGO with a big impact but we have a special relationship with our partners and beneficiaries, which is almost like no other and no speaker talked about that. Keep it that way, I thought on the way to the airport.
The slogan of the conference was inspire, connect, transform. Those three words together made me remember what the inspiration was for me in my life, what struck me and changed me forever… what made me connect with my supportive side and what led me to transform into what I am today. Only by thinking about that and, mainly, by recalling that all important memory was I able to make sense of that slogan. Inspire, connect, transform, because in the words of the brilliant Kumi Naidoo (executive director of Greenpeace), “the biggest contribution that we can make to a cause is not our life but the rest of our life”.
I leave you here with one of the little gems that we saw at the conference :-)
[:pt]Há umas semanas atrás tive a oportunidade de participar num dos congressos mais importantes para qualquer entidade que necessita de dinheiro para ajudar: o Congresso Internacional de Fundraising.
De Xai-Xai fomos directamente para um centro de conferências nos arredores de Amsterdão, mais concretamente em Noordwijtkerhout. Cinco dias repletos de masterclass, workshops e sessões com grandes gurus do Fundraising, 1000 delegados de 65 nacionalidades diferentes.
O que pode aportar/aprender uma pequena ONG como Khanimambo? dizia-lhes eu ao convite que me fizeram para participar… A resposta encontrei-a em cada pessoa que tive a oportunidade de conhecer neste macro encontro.
A primeira coisa que aprendemos é que aquilo que melhor define a dimensão de una ONG não é nem o seu orçamento nem o número de projectos que realize num ano ou em 30 países, o que melhor define a dimensão de uma ONG é o impacto que tem. O impacto mede o resultado. É lógico e gratificante porque tive a oportunidade de defender a nossa pequena fundação pelo enorme impacto em Xai-Xai, de que sou testemunha diária.
O que funciona, o que não funciona…, as novas ideias de países muito mais avançados no mundo do Fundraising, ou o impagável testemunho de outras “pequenas” e maravilhosas ONGs espalhadas pelo mundo inteiro.
Nos cinco dias que estive nessa localidade, cujo nome jamais poderei pronunciar bem, conheci pessoas que se esforçam, com toda a sua paixão, por conseguir fundos para que o seu projecto siga em frente. Foi muito motivador conhecer cada um deles pelo entusiasmo com que criam e sentem fazer parte de algo. O mundo está cheio de gente boa!
Cinco dias em que, além de aproveitar para aprender e inspirar-me com cada exemplo, pude reflectir muito sobre os passos que queremos dar em Khanimambo num futuro próximo. Analisar em profundidade o nosso método de trabalho especialmente na área de Fundraising e espero que todos se apercebam dessa aprendizagem nas próximas acções que iremos realizar.
Confesso que regressaram a mim sentimentos que reiteram como somos diferentes da maioria dos projectos que frequentam congressos como este. Somos uma pequena ONG com um grande impacto, mas temos uma proximidade muito especial com os nossos colaboradores e beneficiários, quase única, e disso nenhum orador conseguiu falar. Mantenhamo-nos assim, pensei ao regressar ao aeroporto.
O lema do congresso era: inspirar, ligar, transformar. E estas três palavras juntas levaram-se em determinado momento a recordar qual foi essa inspiração que tive na minha vida, que me marcou e mudou para sempre… que me fez ligar com o meu lado mais solidário e que me levou a transformar-me no que sou hoje. Apenas com essa reflexão e, principalmente, com essa recordação tão importante pude dar sentido a este lema. Inspirar, ligar, transformar porque, nas palavras do brilhante Kumi Naidoo (director executivo da Greenpeace) “o maior contributo que podemos fazer não é dar a nossa vida por uma causa, mas o resto da tua vida”.
Deixo-vos aqui uma das pequenas jóias que visualizamos no congresso :-)
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